sábado, 2 de janeiro de 2010

Adeus a Michael Jackson também marcou 2009


A escolha do Rio de Janeiro como sede dos Jogos Olímpicos em 2016 e a morte do astro pop Michael Jackson são dois dos acontecimentos que marcaram o ano de 2009 no Brasil e no mundo.

Faltavam apenas 18 dias para que Michael Jackson voltasse aos palcos, em Londres, para dar início a uma série de 50 shows, anunciada quatro meses antes com bastante estardalhaço. No dia 25 de junho, o site de fofocas TMZ, até então tido apenas como mais uma mídia sensacionalista norte-americana, noticiava que o astro pop havia sofrido uma parada cardíaca em casa e teria sido levado para um hospital de Los Angeles.

Demoraram algumas horas até que jornais e cadeias de TV dos EUA confirmassem a informação: aos 50 anos, e prestes a retomar sua carreira, Michael Jackson estava morto.

No momento em que passou mal, Jackson estava acompanhado de seu médico pessoal, Conrad Murray, que se tornou o centro de uma investigação por homicídio.

Duas grandes personalidades da TV e do cinema norte-americano morreram em 2009 em decorrência do câncer: Farrah Fawcett, 62, e Patrick Swayze, 57.

Farrah morreu em 25 de junho, mesmo dia da morte de Michael Jackson, após lutar durante dois anos e meio contra um câncer retal. A batalha da atriz contra a doença rendeu até mesmo um documentário, exibido no Brasil pelo canal pago GNT.

A atriz se tornou conhecida em 1976 ao integrar o elenco do seriado de TV “As Panteras”. Fawcett deixou a série após uma temporada, quando começou a trabalhar no cinema.

Patrick Swayze, conhecido por suas performances nos filmes “Dirty Dancing - Ritmo Quente” e “Ghost - Do Outro Lado da Vida”, morreu em 14 de setembro, como consequência de um câncer no pâncreas descoberto em 2008.

Pina Bausch, Lévi-Strauss, Mercedes Sosa: perdas

A coreógrafa Pina Bausch, considerada a mestra do teatro-dança no mundo, morreu em junho deste ano por conta de um câncer. A dança mundial também perdeu dois grandes nomes em 2009: os coreógrafos Merce Cunningham e Pina Bausch.

Uma das baixas mais significativas de 2009 foi a morte do antropólogo Claude Lévi-Strauss, em novembro. Lévi-Strauss tinha 100 anos e foi um dos intelectuais mais importantes do século 20. Ele sofria de Mal de Parkinson.

A literatura também perdeu o escritor John Updike, vencedor do prêmio Pulitzer, autor profícuo de cartas e crônicas sobre sexo, divórcio e outras aventuras do pós-guerra nos EUA. Ele tinha 76 anos e morreu em janeiro em decorrência de um câncer no pulmão.

2009 também foi um ano de perdas musicais, em diferentes ritmos. Les Paul, o pioneiro da guitarra elétrica, morreu em agosto, aos 94 anos. De acordo com o empresário do músico, ele morreu devido a complicações de uma pneumonia.

A cantora Mercedes Sosa, uma das vozes mais representativas da cultura popular argentina, morreu em outubro, aos 74 anos. Com uma carreira de mais de quatro décadas, Mercedes Sosa foi uma das vozes mais representativas da música popular argentina e da América Latina.

NO BRASIL

Leila Lopes e Clodovil Hernandes foram duas das personalidades brasileiras ligadas ao mundo das artes e do entretenimento que morreram em 2009. Polêmicos, ambos continuaram chamando a atenção mesmo depois de morrer. Além de Leila e de Clodovil, rostos e vozes conhecidos do público televisivo morreram neste ano. Um deles foi a atriz Mara Manzan, que morreu em novembro, aos 57 anos. Em dezembro, aos 69 anos, foi a vez de Luiz Lombardi Neto. Lombardi, como era conhecido, foi o locutor oficial de Silvio Santos por mais de 40 anos e era uma das vozes mais conhecidas do Brasil.

Os palcos brasileiros perderam em 2009 o diretor de teatro, dramaturgo e ensaísta Augusto Boal, fundador do Teatro do Oprimido, Conhecido por sua participação no Teatro de Arena, Boal morreu em maio, aos 78 anos. (Folha Online e Diário do Pará)

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