
Uma gravação daquilo que seria, alegadamente, o momento em que os paramédicos anunciam a morte de Michael Jackson está a circular na Internet. De acordo com o The Sun, o áudio seria da voz de um funcionário do sector médico dos bombeiros de Los Angeles, que ligava para o Hospital da Universidade daquela cidade.
«O paciente é a popstar Michael Jackson, o cantor. Não há pulso, não há respiração. Sem reacção. Tentei reanimá-lo, sem sucesso», afirma a voz, acrescentando «fizemos tudo o que pudemos. Devemos chegar em cinco minutos. Não parece bem. Não parece bem».
A gravação surgiu no fórum da Internet destinado a funcionários de serviços de ambulâncias, mas os bombeiros de Los Angeles não confirmaram se se trata de um áudio fidedigno. «Não podemos confirmar que seja um dos nossos funcionários», afirmou um porta- voz, explicando que «eles referem-se ao popstar Michael Jackson, mas não é costume citarem nomes».
Caso a gravação seja verdadeira, poderá ser usada como prova no processo contra o médico particular do cantor, indiciado em Fevereiro por homicídio involuntário pela morte do astro. Conrad Murray estava com Michael Jeckson no dia da sua morte, a 25 de Junho, e pode ser condenado agora até quatro anos de prisão, caso seja considerado culpado.
O cardilogista sempre afirmou que o seu paciente ainda estava quente e tinha pulso quando foi colocado na ambulância, tendo morrido apenas no hospital, uma declaração posta em causa caso o áudio seja fidedigno. Esta não é a primeira vez que surgem rumores que Conrad Murray teria demorado demasiado tempo a chamar os paramédios.
O médico é acusado de ter aplicado Propofol e Lorazepam, anestésicos muitos fortes e destinados apenas a ambientes hospitalares, ao «rei da pop», acabando por causar a sua morte com uma overdose acidental. Segundo ele, Michael tinha sérios problemas em dormir e já não vivia sem os fármacos.
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