
LOS ANGELES (Reuters) - O pai de Michael Jackson abriu um processo legal de morte errônea contra o doutor Conrad Murray, acusando o médico de dar à estrela do pop um remédio poderoso e de demorar para chamar os serviços de emergência.
A já esperada ação foi apresentada no momento em que o mundo celebra o primeiro aniversário de morte de Jackson, justamente no fim do prazo de um ano para a abertura de um processo contra o médico do cantor de "Thriller".
Joseph Jackson, de 80 anos, alega na ação entregue no tribunal federal de Los Angeles que Murray demorou muito para ligar para a emergência e pedir ajuda, e mais tarde ele fez declarações às autoridades, supostamente falsas, incluindo que Murray estava ao lado de Jackson monitorando seu pulso.
O processo afirma que depois que os paramédicos chegaram na mansão de Los Angeles, onde o cantor sofreu uma parada cardíaca, Murray não os informou que Jackson tinha recebido o poderoso anestésico propofol, que usou como um sonífero.
A ação alega que, depois, Murray mudou a história sobre o que aconteceu e diz que ele apenas descobriu que Jackson não estava respirando menos de 20 minutos antes de os paramédicos terem sido chamados por telefone.
Autoridades têm considerado a morte do astro pop um homicídio e dizem que o propofol foi a droga fundamental no organismo de Jackson que o levou à morte aos 50 anos de idade em 25 de junho de 2009, em Los Angeles.
Em comunicado, o advogado de Murray disse que "nós continuamos afirmando que o doutor Murray não prescreveu nem administrou qualquer coisa que poderia ter matado Michael Jackson. O doutor Murray não foi declarado culpado de nada e nós acreditamos que sua inocência será provada no tribunal"
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